Mário Português da Coimbra paga pesquisa no valor de R$150.000 para não sair nas pesquisas do IBOPE e depois pede pra refazer a mesma pesquisa com seu nome em primeiro lugar.
Mário Português da Coimbra paga pesquisa no valor de R$150.000 para não sair nas pesquisas do IBOPE e depois pede pra refazer a mesma pesquisa com seu nome em primeiro lugar.

Conforme publicação feita pelo jornal MÍDIA EXTRA no dia 25/09/2012 às 20h49, atualizada logo em 26/09/2012 às 08h06, a pesquisa do IBOPE que foi praticamente suspensa, deveria ser refeita e desta vez, apontando Mário Portugues como se estivesse em primeiro lugar.

Pesquisa esta que segundo informações dos que trabalham na mídia dentro da Capital, foi oferecido um certo valor para que o nomes de Mário Portugues da Coimbra não fosse incluído na referida pesquisa de indução, onde é pronunciado ao eleitor o os nomes dos candidatos.

Agora, por fim, conta com o apoio de um advogado que esteve envolvido no esquema que foi desfeito na OPERAÇÃO SANGUESSUGA.

 

 

A ausência do nome de Mário Português (PPS) na simulação de possíveis disputas no segundo turno nas eleições em Porto Velho levou a coligação desse candidato a entrar com representação na Justiça Eleitoral, que resultou na suspensão da pesquisa Ibope que seria divulgada nesta terça-feira (25). 

Embora Mário Português tenha figurado entre os quatros primeiros colocados na disputa pela Prefeitura da Capital, nas pesquisas realizadas, o grupo que o apoia está confiante que ele se garante no segundo turno. Português, inclusive, até já chegou a dizer acreditar numa vitória no primeiro turno, movido pelo entusiasmo devido ao fortalecimento de sua campanha.
 
Caso a pesquisa do Ibope seja refeita, incluindo o nome de Mário Português nas hipóteses para o segundo turno, pode aumentar a preocupação de oponentes que detestariam disputar com Português no segundo pleito. O motivo é que o candidato do PPS, que há pouco tempo era um anônimo em seu escritório, vem se agigantando com a força de aliados poderosos.
 
Se no setor empresarial o milionário Mário Português, proprietário da mega Distribuidora Coimbra, tem luz própria, no cenário político ele tem em si a luz emanada de poderosos da política regional, como os ex-governadores Ivo Cassol (PP) e José Bianco (DEM), e ainda conta com a equipe que trabalhou nas campanhas de Cassol, e de João Cahúlla (PPS) ao governo do Estado.
 
Para Ivo Cassol, viabilizar a entrada de Mário Português na prefeitura da Capital torna-se fator de suma importância para em 2014 efetivar seu projeto de retorno ao Governo de Estado. E Cassol já se convenceu que se tornar governador está fora dos planos de Português, que morre de medo de viajar em avião pequeno – o que é uma rotina na vida de um executivo estadual ao cumprir agendas nos municípios.
 
Telhado de vidro
 
O temor dos outros candidatos é que, numa eventual disputa com Português, ele arremate o apoio de todos os outros que não venham a passar do primeiro turno – por força do poder dos que estão agindo por trás do empresário. A quantidade de vereadores de outras siglas e de outras coligações que vem visitando o escritório de Português, na Avenida Amazonas, pode ser um indício de tal possibilidade.
 
Por outro lado, as alianças de Mário Português podem representar um telhado de vidro nesses próximos dias quando se acirram as disputas pelo Palácio Tancredo Neves, considerando o alto índice de rejeição a José Bianco na Capital, que até hoje é marcado pela demissão de milhares de servidores públicos na época em que foi governador, bem como ao senador Ivo Cassol cujo celeiro eleitoral é no interior do Estado, e que como governador foi considerado inimigo dos servidores e dos sindicatos.
 
E para fechar o circulo, Mário Português ainda tem como assessor jurídico de sua campanha o ex-deputado federal, Agnaldo Muniz (PSC), que é um grande advogado - inclusive foi ele o autor da ação que resultou na suspenção da pesquisa do Ibope que exclui o nome de Português nas simulações do segundo turno. Mas, politicamente, é marcado pelo envolvimento no esquema de fraudes que ficou conhecido como a Máfia das Ambulâncias.
 
O Ministério Público Federal (MPF) em Rondônia ingressou com uma ação de improbidade administrativa contra Agnaldo Muniz, apontado como um dos participantes no esquema descoberto pela Operação Sanguessuga. Segundo o MPF, as fraudes envolviam dinheiro público obtido por meio de emendas parlamentares e repassado aos municípios para compra de ambulâncias superfaturadas. O MPF afirma que a organização criminosa “contou com a atuação decisiva do ex-parlamentar para obtenção de verbas destinadas às prefeituras no estado de Rondônia”.

 

O texto em negrito e itálico, é cópia da página do jornal, como também a foto acima.

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